24/07 - o nascimento da poética
o medo de narciso
a ferida
de cuja carne
são comidas
minhas poesias…
sem regra
sem via
a ser compreendida.
mas vivo
e se vivo
produzo!
e logo vejo
para onde vai
o rico mineral da terra.
me deixaram a padecer
talvez o que mais queiram
seja isso:
revelar-me ao povo
sob o título do nefasto
mas não é essa a minha
nem sua
verdadeira
essência.