PÓS CARNAVAL

Na quarta-feira, de cinzas, é dia, de, se fazer a contabilidade.

De abrir os livros dos caixas existenciais e fazer os balancetes...

E, contabilizarmos..., os próis, e, os contra..., e, darmos baixa! 

Pois, os seres, seguem, além do carnaval, e é de bom alvitres,

Nós, darmos sequências, à vida sem os holofotes, das ilusões...

Visito que, a vida, em si é um grande carnaval, sem metáforas.

Que, as vozes de agora, cantarolem, os refrões dos despertar.

E, tiremos as fantasias, e, recoloquemos as nossas máscaras,

Dos, nossos cotidianos, sem os pierrôs, e, sem as colombinas...

Contudo, abracemos, a representação, da alegria de Arlequim.

A alegria é aprova dos 9, os trios, blocos da esperança voltam,

Às praças, da nossa consciência, da nossa razão, e da escola,

Cujos sambas, são enredos das nossas realidades nua e crua.

Ratificam não temos notas 10 nos quesitos essenciais da vida.

Vivemos o carnaval pois, carecemos, da subversão da ordem!

Albérico Silva