Era Eu... Sou Eu
Por uma janela entreaberta,
Do meu coração distraído,
Pude ver uma menininha
Cabisbaixa e indefesa,
Quase em posição fetal...
No instinto em socorrer,
Fiz um esforço tremendo,
Rasgando meu coração,
Abrindo mão da razão,
Nem a janela usei!
Com um sorriso acalmei
Aquela triste menina...
E ao pegar sua mão,
Ao levanta-la do chão,
Qual não foi minha surpresa
Ao observar seu semblante!
A menina esquecida,
Num cantinho, encolhida
Que agora ganha forças,
A mim mesmo, agradecida
Era eu... Sou eu!