A teia
A minha maior riqueza
É saber ser sozinha.
Primeiro aprecio
A solidão que me assiste,
Depois abraço
Quem me quer bem.
Então, não abro a porta
A qualquer pessoa,
Nem mendigo
A atenção alheia.
Eu sou livre
Quando me prendo em mim
E, assim, vou tecendo
A própria teia.