A FORÇA SUPREMA DA VIDA
Os frutos de amor que colhi
Foram sementes que eu mesmo lancei
No corre corre da vida
No caminho que eu mesmo trilhei
Geradas em meu coração
Nas verdades que acreditei...
Quando olhei para o mundo faminto
E as mãos de alguém alcancei
Quando as lágrimas tristes dos olhos
Com ternura, de alguém enchuguei
Quando fui por gestos ferido
E julgar também não ousei...
Quando a sede de alguém era amor
E esta sede também eu matei
Quando a fome de alguém era paz
E esta fome também saciei
Quando as trevas de alguém eu fiz luz
Nas verdades que lhe mostrei...
Quando olhei para dentro de mim
E vi quão pequeno eu sou
Um grão de areia na terra
Que o supremo divino criou
Para onde voltarei um dia
Devolvendo o que Ele emprestou...
Quando olhei ao redor e encontrei
A humanidade triste, ferida
Pelo ódio, a ganância, o orgulho
Procurando encontrar a saída
Quando enfim compreendi que o amor
É a força suprema da vida...