Brandir das Asas
Também penso que a poesia nasce desse olhar de profundidades,
desse olhar de estranheza sobre a realidade concreta,
olhar que questiona, pergunta, observa e reflete os porquês.
Esse olhar de primeira vez para o mundo ao redor,
como se nunca o tivesse visto e o percebesse pela primeira vez
naquele exato momento em que as palavras
se revolvem na alma de poço e se amontam ao brandir das asas
para depois saltar num céu, brilhante e luzente de estrelas.