Tão mais perto do fim.
Cada verso que escrevo
me atrevo
a fugir um pouco de mim!
Cada palavra escrita, falada
se torna encantada
e ecoa na alma,
gritada!
São gritos calados
no peito e na alma
nessa falta de calma
que trago em mim.
E escrevo assim,
fugindo do dia,
feito alma vadia
escondida em mim.
Fujo de mim nas palavras escritas,
formas aflitas
de me torturar.
E de me mostrar
que estou cada vez mais distante do início
e tão mais perto do fim.