Existo, logo penso...
Precisamos ser, precisamos existir,
Para depois habitar apenas a memória.
Ante isto, a tristeza passa a ser apenas rebelião
E a alegria, o néctar finito do cotidiano.
O consolo acabar por ser
Uma justiça que nos mostra
Termos no ato de nascer e morrer
Algo comum a todos.
O resto é adorno, apenas bijuterias.
Então por que lamentar o inevitável?
Resta entrincheirar-se em tentar aprender.
Existo, logo penso...
Gilberto Brandão Marcon
18/01/2016
(Fragmento Texto: Envelhecer)