FERRUGENS DO TEMPO
Sou um elo da corrente
Feita de ferro, brasa ardente
Nunca pensei que o tempo
Poderia aos poucos me destruir
Assim como meus pensamentos
Corroendo-me por dentro
Oxidando meus argumentos!
Enferrujada ficou a minha alma
Por um fio ficou a minha calma
Mas, o elo ainda não se quebrou
A oxidação ainda me corrói
A ferrugem na alma muito dói
E os pensamentos só reclamam
Pelo pouco tempo que tenho
Para me reconstruir
Das ferrugens da vida!
Edbento!