FERRUGENS DO TEMPO

Sou um elo da corrente

Feita de ferro, brasa ardente

Nunca pensei que o tempo

Poderia aos poucos me destruir

Assim como meus pensamentos

Corroendo-me por dentro

Oxidando meus argumentos!

Enferrujada ficou a minha alma

Por um fio ficou a minha calma

Mas, o elo ainda não se quebrou

A oxidação ainda me corrói

A ferrugem na alma muito dói

E os pensamentos só reclamam

Pelo pouco tempo que tenho

Para me reconstruir

Das ferrugens da vida!

Edbento!

Edbento Silva
Enviado por Edbento Silva em 29/01/2023
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