Vida do amanhã
Numa madrugada fria
Nas vielas, becos e ruas
Sopra uma ventania
Nos poros das peles nuas
Uma vida se silencia
Na noite de escuridão
Uma lua sem alegria
Clareia uma solidão
O silêncio se quebra
D’ uma alma oprimida
Uma insônia espera
A noite mal dormida
De uma madrugada da vida
Vem uma nova alvorada
Na manhã de expectativa
A chuva caindo na calçada
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