Éter...
Vós, que de maneira intermitente
Apequena-se em si, para ti
E por ti, torna-te cativo
Em seu interior disforme
Não reconhece a natureza vil
A natureza sem par
Trazida sem aviso algum
Pelo devir que não cessa em afligir
E o ponteiro, indiferente
Segue sua marcha atemporal
Para um futuro inexistente
Onde o nada também olha para si
E percebe que no horizonte de tudo
Repousa inquieto o vazio