Éter...

Vós, que de maneira intermitente

Apequena-se em si, para ti

E por ti, torna-te cativo

Em seu interior disforme

Não reconhece a natureza vil

A natureza sem par

Trazida sem aviso algum

Pelo devir que não cessa em afligir

E o ponteiro, indiferente

Segue sua marcha atemporal

Para um futuro inexistente

Onde o nada também olha para si

E percebe que no horizonte de tudo

Repousa inquieto o vazio

Antologia da Existência
Enviado por Antologia da Existência em 21/01/2023
Reeditado em 28/04/2024
Código do texto: T7700965
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