Empatia

Sinto-me hoje tão “perdido” quanto em minha infância.

Com uma diferença...

Preciso fingir a segurança que nunca tive.

Não importa.

Sei que não se trata de um privilégio meu.

Viver é (in)seguro.

A existência é (in)segura.

Somos todos assim.

Por mais megalômanos ou despretensiosos que sejamos...

Por mais que tenhamos alcançado nossos “pueris” ou “varonis” desejos...

Resta-nos a (dú)vida sob(re) nossas escolhas; principalmente, sob(re) quem somos ou quem sejam.

Não sou e não pretendo ser existencialista.

Assim, me permito crer que para além, ou mesmo aquém, de nossos atos,

situa-se uma força que nos reprime (,) ou impulsiona.

Encontramo-nos, ao meu ver, neste Universo vivo, entre a instabilidade do universo caótico de nossas emoções e a beleza oculta da trivialidade.

Talvez seja preciso fechar os olhos para se ver a substância das coisas.

O mal, pode revelar-se o bem.

A dor, pode ser a rogada cura.

Afastemos a distinção semântica.

Deixemos partir nossas prévias concepções.

O (A)amor precisa revelar-se uno!

Ipatinga, 21 de janeiro de 2023.

Anderson Aquiles
Enviado por Anderson Aquiles em 21/01/2023
Reeditado em 17/02/2023
Código do texto: T7700368
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