DOR DO MUNDO

Diante das tiranias

não ficarei calado,

soltarei meu brado.

Para as injustiças,

darei meu grito

do espírito angustiado.

Ao calor da paixão,

ao frenesi dessa alma

já bastante cansada,

tocarei belos sambas

e quem sabe um fado.

Avante!

Soltarei meu cântico

em cada canto do mundo,

bem dentro de mim

e também muito distante.

Perante a barbárie

e a estupidez

desse tempo,

minha voz embargada

e as lágrimas

ainda mais salgadas,

embalam e regam

a esperança do amanhã

que sempre nasce

em novas madrugadas.

Rosalvo Abreu
Enviado por Rosalvo Abreu em 16/01/2023
Código do texto: T7696469
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.