Do dia para a noite.

Como um céu estrelado

Coberto por pontos entrelaçados

Era-se feito o teu brilho

Coberto e completo por um sorriso

Era o sol da meia-noite

A lua e o pernoite

O lírio e o campo

O canto e o encanto

A paz para a agonia

O manso que trazia harmonia

Como pode a rosa

Ser o cravo à espinhosa?

Certamente, donde jaz a iniquidade

Pode-se surgir traços de bondade?

Donde reside a desonestidade

Pode-se existir rastros de verdade?

Jamais ouve

Viu ou coube

Ser, qual possa viver

Sentindo o peso do morrer.

Bolachinha
Enviado por Bolachinha em 15/01/2023
Código do texto: T7695793
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