Transfiguração
Recolhida em seu canto e sozinha,
Degusta sua mágoa, que lhe cala,
Sorve a lágrima que a alma espezinha,
Não há pranto que lhe negue a fala!
Sorrindo da dor que lhe afugenta,
Faz do dissabor o que bem quer,
De seu amor a força que acalenta,
Do riso a graça de ser mulher.