Sombra
Hoje, vejo-te com outros olhos
Parece-me ser madura, sensata
Carismática, muito bem falante
Mas, no fundo, criança carente
E frágil como sempre ousou ser.
Falta-te realidade, esperteza.
Na real, finge ser mais mulher
Do que pensas ser, mas não és.
Não passas de caricatura fria,
Reles sombra do que já fostes!
Referências:
MALLMITH, Décio de Moura. Sombra (Poema). In Zero Hora, coluna Almanaque Gaúcho, ISBN: N/C. Porto Alegre/RS, nº 20.470, Ano 59, p. 32, 30/12/2022.