A metafísica de uma cognição solitária.

Eu não sou nada além de uma metamorfose ambulante presa ao solo frio, produzindo poeira química desejando compreender a infinitude do universo.

Portanto, sou apenas os sinais dos sonhos, como se no corpo existisse uma alma, confundida com a cognição metafísica, procurando entender o princípio da incausalidade.

A compreensão da causa como produto da anti matéria, sem refletir a acidentalidade genética, o verdadeiro motivo da linguagem ligada ao fenômeno do bipedismo.

O que posso então dizer, se o passado é uma ficção, o futuro será sempre inexistente, a prevalecência do presente, o contínuo instante reproduzindo a replicação.

Deste modo, a manifestação das espécies todas provenientes da primeira célula mater, a irmandade dos corpos, assim sendo, sou tudo, exatamente com o objetivo de não ser nada.

Compreendo com efeito, a anti causa como surgiu o cosmo, uma onda imaginativa cognitiva levando a loucura, o caminho da sabedoria, o mais absoluto delírio.

Portanto, a magnitude da ignorância, o que busco o desejo da solicitude, vejo o ar respirando o oxigênio do hidrogênio, esperando pela destruição da origem.

O que ´podemos saber a não ser estrutura alienadora da memória, na garganta o soluço daqueles que foram embora, hoje não são seres existentes, o que foram as fantasias de uma grande metáfora.

Deste modo, a remontagem de uma engrenagem, cujo o fundamento não teve origem, apenas o infinito, a imensidão de um grande vazio, a reflexão escura e fria, totalmente desértica.

O que restará na continuidade do presente, o cosmo desértico, as ondulações do destino, perdidas na dor da existência, como se o futuro existisse.

Motivo pelo qual a doçura dos lábios, perdida no choro das lágrimas, a indelével vontade, o entendimento da vida, como sinais da escuridão.

Refletir o irrefutável, a sabedoria o medo das sombras, passos perdidos mergulhando em trilhos curvados, o grito sussurrado debaixo dos resquícios assombrados, entre as coadunações distantes de uma alma esquecida.

Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia. Estudou latim, grego, aramaico, alemão, frances e espanhol, com formação em Filologia e especialização em Direito Canônico, autor da tese em Astrofísica, O que é o Princípio da Incausalidade.

Licenciado em Filosofia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG. Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 23/12/2022
Reeditado em 23/12/2022
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