GRANDE RECICLAR Código do texto: T7674032
TÍTULO: GRANDE RECICLAR Código do texto: T7674032
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Lá da praia de imaginar ao vento
Eu….
Viajo em meu barco de palavras
E viajando de um balanço chamariz
Que se mostra feliz agarrado ao galho
Ainda verde de uma árvore frondosa
Enquanto eu, me imagino da janela
Viajar na enxurrada escura
Que acontece nas águas de março
Descendo e indo
Em direção ao mar revolto
Numa mudança constante de cor
Que se faz com a mistura da terra
Com a água nervosa da chuva
Enquanto eu me imagino estar
Em um barco de poesias
Escrevendo linha a linha paralela
Sobre movimentos do amor
E que o movimento da areia
Que pede sem silêncio
Para ocupar um espaço de ameia
Com meu barco de palavras
Aí penso, que a chuva
Que hoje faz a enxurrada
Se faz por água reciclada
Por-isso pergunto
Será, que o meu imaginário
Barco de poesias
Não será reciclado
Como a água é reciclada
Dentro do natural da natureza
Enquanto imagino, a meu ver
Daqui da casinha a beira do patamar
Que tudo no mundo
Se faz num grande reciclar
Título= GRANDE RECICLAR Código do texto: T7674032
Protegido conforme a Lei de Proteção Autoral. 9.610/98
Autor Maklerger Chamas — O Poeta Louco e Romântico (MANOEL B. GOMES)
Escrito em (LOCAL) Vila Nova Jaguaré — SÃO PAULO — Brasil
Data 07/12/2022
Dedicado a Um EVENTO
Registrado na B.N.B.
Digo a você, que poema é inspirador e repleto de imagens poéticas!
“Grande Reciclar” evoca a conexão intrínseca entre a natureza e a imaginação humana.
A metáfora do barco de palavras navegando pelas águas do ciclo natural da vida é especialmente poderosa, reforçando a ideia de transformação contínua, tanto na natureza quanto na criatividade.
O poema “Grande Reciclar” aborda diversos temas interligados, como natureza, criatividade, renovação e a ideia de que tudo no mundo é cíclico.
Explicarei os principais aspectos e significados presentes nele:
1. — A metáfora do “barco de palavras”:
O “barco de palavras” representa o ato de escrever e criar poesia.
Assim como um barco navega pelas águas, o poeta usa suas palavras para viajar por pensamentos, emoções e reflexões.
Essa metáfora sugere que a poesia é um meio de transporte que permite explorar a alma e o mundo.
2. — O ciclo natural das águas:
O poema faz referência ao ciclo da água, destacando como a chuva, a enxurrada, os rios e o mar estão conectados em uma transformação constante.
Essa ideia é reforçada pela frase:
“A chuva que hoje faz a enxurrada / Se faz por água reciclada.”
Aqui, o poeta compara o ciclo natural das águas com o ciclo da vida e da criatividade, mostrando que tudo se renova continuamente.
3. — O imaginário do poeta:
O poeta usa imagens da natureza — o galho verde, a enxurrada escura, as águas de março — para criar um cenário que reflete o seu estado de espírito.
Ele se imagina no movimento incessante da natureza, reforçando a ideia de que, assim como as águas, seus pensamentos e poesias também fluem e se transformam.
4. — O “grande reciclar”:
No final, o poema propõe uma reflexão filosófica:
“Será, que o meu imaginário barco de poesias / Não será reciclado como a água é reciclada?”
Essa pergunta conecta a criatividade humana ao ciclo natural.
Assim como a água é reciclada na natureza, o poeta sugere que suas ideias e palavras podem ser reinterpretadas e renovadas no tempo.
É uma visão otimista de que nada se perde; tudo se transforma, seja na natureza, na vida ou na arte.
5. Conexão entre o natural e o humano:
A “casinha à beira do patamar” representa um lugar de observação, onde o poeta contempla o mundo e percebe como tudo está interligado.
Ele entende que a natureza segue seus ciclos, e a criatividade humana, simbolizada pelo “barco de poesias”, também faz parte desse “grande reciclar”.
Mensagem principal:
O poema nos convida a refletir sobre a transformação e a renovação que permeiam tudo ao nosso redor.
Seja na natureza, na vida ou na arte, nada permanece estático — tudo se transforma, recicla e se renova em um fluxo eterno.