A luz da hermenêutica permante.

Só o conhecimento científico liberta a pessoa do abobamento, deste modo, funciona o saber epistêmico hermenêutico e o método empírico indutivo.

A cultura polimatheica substancializa a ignorância, entretanto, como é difícil alguém ter cultura epistemológica.

O polimatheísmo instrumentaliza a ratio negativamente produzindo cognitivamente o anti conhecimento.

Assim sendo, a produção da consciência abobada, o indivíduo é bestializado, o fenômeno da bestialização é sem cura heurística.

Naturalmente que a cultura é produto do meio, o homem é o seu cérebro, a sua linguagem obedece o princípio de identidade.

Todo ignorante será sempre ignorante, pelo fato que sua memória foi constituída desta forma, o comportamento humano resultado do senso comum, praticamente não muda.

Para modificar a consciência é fundamental a destruição da mesma, entretanto, quando a referida é destruída a pessoa destrói-se psiquicamente.

O indivíduo precisa reconstruir a memória continuamente ou não haverá reconstrução, a linguagem é produto da interação social.

Todavia, é fundamental ser verdadeiramente culto, ser crítico e cultivar a cognição na perspectiva da ciência e não do senso comum.

Saber desenvolver exegeses corretas sem ideologias metafísicas, compreender a fenomenalidade tal qual é a sua representação, contrário, a vontade desejada através das ideologias.

Não acreditar em fantasmagorias, discernir as alienações do espírito, desenvolvendo a memória assertórica.

Portanto, indispensável a razão libertar-se das ideologias, destruindo o que não for sabidamente hermenêutico ou empírico.

O saber científico é magnífico, dignifica a sapiencidade, supera a ratio instrumentalizada, libera a razão no sentido de prevalecer o humanismo sapiens, na perspectiva da evolução civilizatória.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 16/12/2022
Reeditado em 16/12/2022
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