A luz da hermenêutica permante.
Só o conhecimento científico liberta a pessoa do abobamento, deste modo, funciona o saber epistêmico hermenêutico e o método empírico indutivo.
A cultura polimatheica substancializa a ignorância, entretanto, como é difícil alguém ter cultura epistemológica.
O polimatheísmo instrumentaliza a ratio negativamente produzindo cognitivamente o anti conhecimento.
Assim sendo, a produção da consciência abobada, o indivíduo é bestializado, o fenômeno da bestialização é sem cura heurística.
Naturalmente que a cultura é produto do meio, o homem é o seu cérebro, a sua linguagem obedece o princípio de identidade.
Todo ignorante será sempre ignorante, pelo fato que sua memória foi constituída desta forma, o comportamento humano resultado do senso comum, praticamente não muda.
Para modificar a consciência é fundamental a destruição da mesma, entretanto, quando a referida é destruída a pessoa destrói-se psiquicamente.
O indivíduo precisa reconstruir a memória continuamente ou não haverá reconstrução, a linguagem é produto da interação social.
Todavia, é fundamental ser verdadeiramente culto, ser crítico e cultivar a cognição na perspectiva da ciência e não do senso comum.
Saber desenvolver exegeses corretas sem ideologias metafísicas, compreender a fenomenalidade tal qual é a sua representação, contrário, a vontade desejada através das ideologias.
Não acreditar em fantasmagorias, discernir as alienações do espírito, desenvolvendo a memória assertórica.
Portanto, indispensável a razão libertar-se das ideologias, destruindo o que não for sabidamente hermenêutico ou empírico.
O saber científico é magnífico, dignifica a sapiencidade, supera a ratio instrumentalizada, libera a razão no sentido de prevalecer o humanismo sapiens, na perspectiva da evolução civilizatória.
Edjar Dias de Vasconcelos.