A utopia dos sonhos.
Não tenho muito a dizer, entretanto, sei diferenciar o vermelho do amarelo, compreendo os sinais do infinito.
Todavia, o meu cosmo é todo azul.
Sei o quanto é difícil refletir a respeito do princípio da incausalidade, como tudo começou e como vai acabar.
O fundamento do vazio, e, como o nada teve início, por que o término será o recomeço.
Então eu posso refletir o orifício do falibilismo, as ondulações da imaginação, o sonho apenas um desejo imprescritível.
Facticidades fenomenais, qual a razão da existência cosmológica, verdades assertóricas excluídas.
A ratio dionisíaca, conservação do mundo apolínio.
Substancialidade metafísica composta através da dialética heurística, a contra produção epistêmica.
Axioma recomendado a vossa dignificação, realidade apofântica, o que devo pensar o insignificado da significação.
Axiologia neoliberal, a nova perpetração, ascese ataraxiológica, dedução empírica ao tempo peremptório.
O eidos a vossa magnitude, hoje é dia de chuva, amanhã o sol prevalecerá, no terceiro dia muito frio, posteriormente, a escuridão.
Nada mais tenho a dizer, a não ser a exuberância do seu afeto, o que desejo a fortiore, por meio do seu Éskhatos vou substantivar o vosso arquétipo, pelo fato da sua complacência ser a minha predileção.
Edjar Dias de Vasconcelos.