FATALIDADE ATREVIDA
TÍTULO - FATALIDADE ATREVIDA
Não olhe pra baixo ao vê-la
Se esforçando na cadeira rodas
Não finja não ver
Se está diante de teus olhos
Talvez
Por uma fatalidade atrevida da vida
Que pra você não seja
Nem em pensamento
Uma fatalidade atrevida da vida
Dentro de teu momento
Um cadeirante estar dentro desta festa
Dançando um samba qualquer
Um mambo em sorrisos
Uma música suave pensante
Ou simplesmente uma seresta
Num sorriso de mulher
Mas pense assim
Se foi por um acidente
Esta divina cadeirante
Não pediu pra acontecer
Se ela nasceu assim
Foi DEUS, que assim quis , enfim
Pra mostrar a todos nós
Que apesar das tantas diferenças
Que há em tantos quantos nós
Os nós são todos, efeitos nós
E assim sendo
Os nós são todos iguais
Por serem apenas nós…
Portanto
Porque
Em teu coração há preconceito
Se como os nós
Somos todos seres humanos
E ainda por cima
Corre em nossas veias
Um líquido da cor vermelha
Que vivo
Em nosso corpo se assemelha
Somos todos iguais
Diante da dita raça humana
Pois todos nós enfrentamos
Os nossos próprios nós
Com a força de um coração
Em sentimento chamado amor.
Pois olhando pra trás percebo
Que todos nós
Podemos viver uma fatalidade atrevida
Pois todos somos guerreiros
Por termos a incumbência de sobreviver
Às vezes nos amontoando
Como a um rebanho
Pra manter vivo este corpo estranho
Que chamamos de terra
Porque aos olhos de DEUS
Que é o pai de todos os animais
Nós, somos desatadores de nós
Por sermos infinitamente todos iguais
Título- FATALIDADE ATREVIDA
Autor Maklerger Chamas
Escrito na Rua Três Arapongas, 06 Ap. 31 Bl 06
Data11/10/2021
Dedicado ao Dia Nacional De uma Pessoa Com Deficiência Física
Registrado na B.N.B.