A metáfora Deus o diabo e a democracia.
Mané você perdeu, lógico que Bastião ficou desorientado, João passou alimentar-se de capim.
Acorda Mané o paraíso é em outro lugar, se você não acordar a casa vai cair em sua cabeça.
Mané não se faça de tonto, Deus não é tão ingênuo, o diabo não costuma ser bonzinho, o céu não fica no infinito.
Desperta Mané porque o solo é desértico, cheio de gelo, escuro é o vosso universo, a terra neste lugar só produz capim, a nova pastagem muito ruim.
Você sonha ser apenas boi.
Mané o seu paraíso é esquisito, tão somente produto do vosso delírio, levanta não queira ser José.
Será que você vai ignorar a metáfora, em um antigo brejo, age como bagre, pega a isca imagina esperto, entretanto, será fisgado pelo dono do anzol, deste modo, petisco para um copo de cerveja.
Grita, esperneia, comporta como capataz, o fogo está aceso, logo será frito, o brejo vai produzir sua genealogia, seus descendentes serão a nova comida.
Mané o seu reino fica perto da Dinamarca, lá a terra é composta de gelo, muito frio, não existe couro de ovelha, vai morrer congelado.
Bobagem insistir em ser gado, o frio não deixará produzir capim, você como sempre será pedaço de picanha.
Acorda Mané ainda existe tempo para construir outro campo, você vai conseguir ter paz e poderá dormir tranquilo, amanhã um novo dia, depende de recusar ser gado.
Só você deixar a democracia funcionar.
Edjar Dias de Vasconcelos.