VIDA À DERIVA...
VIDA À DERIVA
Nos mares da vida em ondas revoltas,
Nossa nau singra, vez ou outra, à deriva!
Vendavais de proa, de popa e estibordo...
Agridem nossa paz e esperança do próximo
Porto a ancorar! Como marujos, às vezes
No conduzimos como marinheiros de
Primeira viagem, na voragem das águas
A nos tragar e nos levar ao fundo!
“Vida à deriva”, perdida em direção ao fundo
Do poço! No alvoroço do desequilíbrio...
Sem o tino da consciência, a vida se desvia!
Como não se previa, a surpresa nos assola!
A tristeza bate e não consola...
A tibieza assume a ausência da fé, e da
Esperança, e dá lugar a intemperança...
A duvida e a incerteza são nossa torpeza!
Mar calmo e céu de brigadeiro, são cenários
Depositários de paz e de fé, de temperança,
Que levam à bonança! A vida segue com rumo,
E prumo certos, sob a orientação da bússola
Do amor, do perdão, e da oração! Singra mares
Calmos rumo ao porto seguro e a consciência
Avisa: “TERRA À VISTA”!
Jose Alfredo