SOU
Sou catador de risos, e de alegrias, de versos de poesias, e das esperanças, e da paz!
Garimpando, o que sempre eu ouço da minha voz, e, o que ouço, nas vozes dos meus silêncios.
Não sou só singular, só absoluto, tenho encoberto minhas esquinas, pelos vernizes e máscaras.
Será, que sou espelho de uma multidão, um algoritmo, sem encontrar o X dos meus problemas?
Aprendi..., que a nossa vida, será sempre, um engodo, se..., acreditarmos, nas nossas mentiras...
Se fizermos delas os nossos figurinos, essas caricaturas adjetivarão os nossos dias, porá rótulos...
Vivo, recolhendo, o que sobrou, dos meus pedaços de sonhos, e repriso, o que, já foi felicidade!
Há, sim..., um misto de saudades, e de lembranças, colando pedaços de retalhos na minha vida.
Dia a dia..., vou passando a folhinha..., e, o que planto hoje, eu colho amanhã, como feedbacks.
Bem sei, aprendi, a duras penas, na solidão, a importância de dividir os pães os grãos, os afetos...
Não somos ilhas, agora eu sei, nem permito mais o self brigar com ego e vivemos, em harmonia!
Não pego, mais das esgrimas, e, tirei meu relógio da parede, não contabilizo mais o imediatismo.
Sou humano, e, quando o trem passou, esperei, ele parar na estação, e criei minhas asas, vooei...
Cada um, tem o seu tempo, de pegar seu trilho, se equilibrar, não há pressa, precisa de tirocínio.
Pois, o livre arbítrio possibilita as escolhas e são suas pegadas são suas sombras na sua folhinha,
E, fica registrado, no livro do tempo..., chamado lembranças, e, não há, como apagar, seria dolo!
Se não, não haveria, os vencidos, nem os vencedores, nem, o bem, nem o mal, nem as virtudes...
Quando, digo vencidos não há apologia, forte tripudiando sobre o fraco, não jogo esses confetes...
Não faço, da minha vida, campo minado, e estou, por outros caminhos, na busca da felicidade.
Albérico Silva