Grito seu nome
Escancara em minha cara o terror
Todo o meu interior
Sem palavras grita cadê o Criador!?
Os olhos estatelados já não mais humano
O corpo quase ossos no farrapo do pano!...
Oh! Meu horror te procura quase afrontar sua existência...
Complacência!
Grita meu interior que invade o olhar
Da fome em farrapos no chão, ignora o altar
Dos que ajoelham em seu nome, distante...
A revolta domina-me na'alma, sem calma
Grito por dentro seu nome, onde estás!?
Responde-me horas depois, nas mãos caridosas...
Que viste estender o pão a quem tu acreditaste eu abandonar.