Poeta sem rosto
Se eu morrer amanhã
Não terei a eternidade
Das artes e artimanhas
Só lembrança sem saudade
Num jaz sem direito a flores
Morarei num albergue Divinal
Serei mais um dos moradores
Até a chegada do juízo final
Eu ficarei sem prontuário
Sem me esconder da aurora
Eu seguirei outro itinerário
Antes de definitivamente ir embora
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