SOB
ÚLTIMOS
OLHARES...
Apreciando novo amanher
Frescos e incipientes, raios solares
Ainda disponíveis, a todos olhares
Se espraiando em flashs fulgidos
Aos pouquinhos, aquentando quintais
Alongado-se em sombra, luz, calor
Parecendo fazer sorrir, toda flor
...dourando mexidos, mananciais...
Que pela mão destruidora dos homens
Apenas, os desprovidos de sangue nas veias
(esses, que são muitos...)
Alheios, infames, todos maus
(que também, são vários...)
Sequer têm poderes de fazê-lo apagar!
Digo, que pude bem daqui
Sem desejar me bulir do lugar
Continuar ver, outras magias
Poesias únicas, desenhadas por Deus
Concebidas em sono acordado
Por SEUS seguidos, Sonhos Eternos
Em relances e pousando nos pés dos horizontes
A cauda, flamejante de um lindo arco-íris
Que passou tão rápido, feito foguete,
Mas pudera já é sabida sua fama de ser fantasia.
Nuvens se acolchoam, cheias de ar, de vida
Se vestindo com roupas, agora cinzas,
Cinzando...cinzando..., cinzando...,
Cinzando....sumindo...sumindo
Virando, mais belo breu total!
Estrelas, salpicando todo céu
E o mais belo, nascer do luar
Vai ocupando todo infinito
Fazendo aquele mesmo riozinho bonito
Trocar de tom e nuance
E esse que se fazia, outrora dourado
Num golpe e lance, parece trocar de águas
Reacendendo, pra se encher de prata derretida!
"Informo", que não estamos tão só
Somos muitos de nós, ainda
Mas lamento...temo...
Tememos, nunca mais poder enxergar
O que nos é único, diverso e gratuito, de olhar!