DIAGNÓSTICO
Pião, peões, brincadeiras de meninos, fainas, viéses, particularidades de gente grande.
A cabra-cega, e o esconde-esconde, os meninos, as madrugadas..., as vigílias, os homens...
Meninos criam mundos, nos contos das fadas, e equilibram-se nos trapézios das fantasias,
Contudo, quando homens, retiram-se desses cenários, e criam os seus mundos anódinos!
Dois mundos, e vários paradigmas, uns, celebram a infância, para dialogar com o homem.
O outro convida o menino, para abrir as asas do destino, sobre a infância desses homens!
Os meninos sopram, bolas de sabão de sua infância, os homens, sopram bolas de ilusões...
Seguem suas caminhadas colando retalhos na filosofia, essas maneiras de viver e sonhar!
E, hoje! Esses homens, que um dia foram meninos, brincam, com suas armas de guerras...
Girando nos carrosséis da vida, e nas roletas seus detinos a querer driblar os prognósticos!
Pois, a maioria esmagadora dos homens, ainda não amadureceram as suas infantilidades.
Dessa forma, os oceanos das suas fragilidades pungentes, vão pondo e tirando máscaras!
E os vulcões emocionais, psicológicos, entram em erupção e homem conflagra a sua alma.
Adultos, com as asas, ainda presas nos casulos, veem as borboletas comerem as largatas!
Ainda, sem as devidas convicções o legítimo tirocínio, de que o menino é o pai do homem.
Em razão de que, em virtude de, o homem, ser o menino, que, aposentou a sua infância!
Pelas imagens construídas, de que a criança que o homem é, é a criança que ele não foi.
Albérico Silva