A intensidade dos sonhos perdidos na imaginação esquecida.
Quantas vezes tive que caminhar solitariamente sobre um trilho, olhando a cor das árvores, vendo o vento balançar a imaginação.
Olhava para o infinito, procurava adivinhar a imensidão do universo, as nuvens corriam sobre a minha cabeça.
Perguntava a mim mesmo, por que tudo isso não tem fim, tentava entender a magnitude da existência.
Desejava compreender qual a razão do vácuo ser interminável, a respeito da vida representar tão somente as recordações.
Procurei refletir o princípio da incausalidade, qual o motivo da anti matéria transformar-se em matéria.
Qual a razão do vazio construir múltiplos cosmos, o nada elaborou-se em fragmentos.
A imaterialidade o recomeço substancial da eterna reconstrução, como se tudo fosse determinado por algum motivo.
A permanente evolução para a destruição.
Foi quando os meus sonhos perguntaram ao brilho das estrelas, o por que da infinitude ser colorida.
Havia uma voz guardada na cognição, antes da origem de todas as coisas, então pensava no esplendor do indelével sorriso perplexo ao desejo de ser aquilo que não poderia ser.
O último instante do entendimento melancólico da cognição, posteriormente, a escuridão transformando-se em luz, cujo objetivo, o não entendimento do tempo como modificação do espaço.
A sonolência das proposições.
Edjar Dias de Vasconcelos.