EMMANUEL
Grata te sou
Por compartilhar
A tua luminosa sabedoria...
Bem sabes
O quanto oscilamos
No uso lúcido e sábio da “fala”...
Grata por nos lembrar...
Que a Luz INAPAGÁVEL do AMOR pode nos guiar pela Eternidade...
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Dialogando com EMMANUEL
Falar
“Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim. Não, não...” Jesus (Mateus, 5:37)
Falando, construímos.
Não admitas em tua palavra o corrosivo da malícia ou o azinhavre da queixa.
Fala na bondade de Deus, na sabedoria do tempo, na beleza das estações, nas reminiscências alegres, nas que induzam ao reconforto.
Nos lances difíceis, procura destacar os ângulos capazes de inspirar encorajamento e esperança.
Não te refiras a sucessos calamitosos, senão quando estritamente necessário e ora em silêncio por todos aqueles que lhes sofreram o impacto doloroso.
Tantas vezes acompanhas com reverente apreço os que tombam em desastre na rua!...
Homenageia igualmente com a tua compaixão respeitosa os que resvalam em queda moral, acordando em escabroso infortúnio do coração!...
Se motivos surgem para admoestações, cumpre o dever que te assiste, mas lembra que o estopim é suscetível de ser apagado antes da explosão e reprime os ímpetos de fúria, antes que estourem na cólera.
Em várias circunstâncias, a indignação justa é chamada à reposição do equilíbrio, mas deve ser dosada como o fogo, quando trazido ao refúgio doméstico para a execução da limpeza, sem que, por isso, tenhamos necessidade de consumir a casa em labaredas de incêndio.
Larga à sombra de ontem os calhaus que te feriram...
A noite já passou na estrada que percorreste e o sol do novo dia nos chama à incessante transformação.
Conversa em trabalho renovador e louva a amizade santificante.
Não te detenhas em demasia sobre mágoas, doenças, pesadelos, profecias temerárias e impressões infelizes; dá-lhes apenas breve espaço mental ou verbal, semelhante àquele de que nos utilizamos para afastar um espinho ou remover uma pedra.
Não comentes o mal, senão para exaltar o bem, quando seja possível extrair essa ou aquela lição que ampare a quem lê ou a quem ouve, enobrecendo a vida.
Junto do desespero, providencia o consolo, sem a pretensão de ensinar, e, renteando com a penúria, menciona as riquezas que a Bondade Divina espalha a mancheias, em benefício de todas as criaturas, sem desconsiderar a dor dos que choram.
Ilumina a palavra. Deixa que ela te mostre a compreensão e o amor onde passes, sem olvidar o esclarecimento e sem prejudicar a harmonia.
O Cristo edificou o Evangelho, por luz inapagável, nas sombras do mundo, não somente agindo, mas conversando também.
Do Livro da Esperança, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier. (http://www.oconsolador.com.br/ano11/534/emmanuel.html)
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SEJA O VOSSO FALAR: SIM, SIM; NÃO, NÃO & Livro dos Espíritos Q.194 à Q.196-a - Palestra Doutrinária ( Ouça)
https://www.youtube.com/watch?v=JxeEAyxatrs
Livro - Pão nosso - O “não” e a luta - página 80 - Emmanuel
O “não” e a luta
“Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não.” — Jesus. (MATEUS, 5.37)
1 Ama, de acordo com as lições do Evangelho, mas não permitas que o teu amor se converta em grilhão, impedindo-te a marcha para a vida superior.
2 Ajuda a quantos necessitam de tua cooperação, entretanto, não deixes que o teu amparo possa criar perturbações e vícios para o caminho alheio.
3 Atende com alegria ao que te pede um favor, contudo não cedas à leviandade e à insensatez.
4 Abre portas de acesso ao bem-estar aos que te cercam, mas não olvides a educação dos companheiros para a felicidade real.
5 Cultiva a delicadeza e a cordialidade, no entanto, sê leal e sincero em tuas atitudes.
6 O “sim” pode ser muito agradável em todas as situações, todavia, o “não”, em determinados setores da luta humana, é mais construtivo.
7 Satisfazer a todas as requisições do caminho é perder tempo e, por vezes, a própria vida.
8 Tanto quanto o “sim” deve ser pronunciado sem incenso bajulatório, o “não” deve ser dito sem aspereza.
9 Muita vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca; urge reconhecer, porém, que a negativa salutar jamais perturba. O que dilacera é o tom contundente no qual é vazada.
10 As maneiras, na maior parte das ocasiões, dizem mais que as palavras.
11 “Seja o vosso falar: sim, sim; não, não”, recomenda o Evangelho. Para concordar ou recusar, todavia, ninguém precisa ser de mel ou de fel. Bastará lembrarmos que Jesus é o Mestre e o Senhor não só pelo que faz, mas também pelo que deixa de fazer.
Emmanuel
Boney M - Rivers of Babylon (ouça)
Frase
Não sejamos Mel nem fel!
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