Desenganos...
Quem dera por um instante ser poeta!
Beber do amargo da tua boca,
E me deliciar como se fosse um favo de mel!
Olhar a tarde findando
E nao sentir a melancolia
De um entardecer entre nós.
Ver o horizonte tão longe
E. ao mesmo tempo tão perto,
Como se nos sentíssemos dentro dele.
Sentir o coração bater, vibrar, e fortemente
E deixar transbordar a emoção dentro d'alma
Saber que um dia respiramos o mesmo ar.
Fizemos versos, trovas e poesias
Mas nos perdemos nas rimas das canções...
Às vezes faço birra comigo mesmo,
Me invento de ser o que não sou
Pra deixar de acreditar,
Que um dia fostes tu
O meu sonho mais lindo, mas me
Deixastes morrer, com tantos desenganos n' alma!