Preta e Caramelo

A madrugada era fria na varanda

O vento trazia o rocio do mar

Que umedecia as trancas do lar

E lá, eu me acalorava

O outro lado da porta de vidro

Tantas vezes aquecida

Para que seu tempero seja rijo

Escorava uma só vida

Era o sono das duas cadelas

Entrelaçadas pelo instinto

E pelo amor inocente

Que delas se apoderava

A sinergia da Caramelo e da Preta

É o que me fez pensar

Que no girar de uma ampulheta

Tudo pode recomeçar

Ed Ramos
Enviado por Ed Ramos em 18/10/2022
Código do texto: T7630116
Classificação de conteúdo: seguro