A Luz que entrava pela janela

A luz que entrava pela janela

Tão doce e delicada ela era

Como uma bela dama, uma Cinderela

Se espreguiçando para dentro do meu quarto

Sutil como a brisa da manhã

Tomando todos os cantos

Com o seu cheiro e seu encanto

Levando minha mente para outro canto

Sua pureza tão inexplicável

Sua paz avassaladora

Seu brilho indubitável

Afagando minha mente sofredora

A luz livre que vagueia

Se expande na escuridão

Ilumine a minha vida

E me leve na imensidão

Quero tomar-te pela mão

Sentir seu toque em minha pele

Quero que me revele

Todos os seus segredos

Deite-se comigo

E espere o anoitecer

Para eu poder ver

O seu ultimo sinal

E experimentar no final

Os encantos dela

Para esperar mais uma vez

A sua entrada pela minha janela