Por quem dobram as esquinas?
Como te encontrarei,
se não há esquinas?
Aonde me levarão
as retilíneas ruas?
Como entrelaçarei
minhas mãos nas tuas?
Nessa incremental jornada
rumo ao infinito,
tudo é tão tudo e tão nada,
amar é resolver um conflito,
e entender que a dor
ora é exponencial,
ora é logarítmica...