Gazela
vermelho me espera
e a sorte da gazela
caminha como demônio
na noite que enterra
o passaporte da vida —
então corre,
gazela ferida,
que a onça tá solta
no mato
deixando o rastro
da sua mordida!
os rastros que fazem
marcas no chão
seu peso em vão
não arca confiança
nem o v de vingança cura
a vida segura
que o tempo balança