Gazela

vermelho me espera

e a sorte da gazela

caminha como demônio

na noite que enterra

o passaporte da vida —

então corre,

gazela ferida,

que a onça tá solta

no mato

deixando o rastro

da sua mordida!

os rastros que fazem

marcas no chão

seu peso em vão

não arca confiança

nem o v de vingança cura

a vida segura

que o tempo balança

Vera Mascarenhas
Enviado por Vera Mascarenhas em 25/09/2022
Reeditado em 13/10/2022
Código do texto: T7614132
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