SÉTIMO SENTIDO
No estrépito pungente e faces engessadas
Tropeçaria em rastros e risos caem da sacada
O néctar cura o paladar e exala
O sofrido espúrio e a malfadada gala
É daí que saem festas
E as caras falsas preparam suas emboscadas
Sétimo sentido apura a voz e cala
No crepúsculo crepitam sons que não me compreendem
Olhares chispam centelhas que não mais me entendem
Ecoam em abismos de águas turbulentas
O sinistro, o pífio, o assombroso vácuo da situação
E faces
Faces que quebram seu reflexo no espelho
E te trazem desperto à realidade
Não percebo
Vermelho...
Acorda!!
24/09/2022
08:33hrs