Para cada lágrima
De onde vem tanta dúvida?
Tanta culpa e indecisão...
Será que eu já nasci predestinada,
A ser sempre incompleta?
Sozinha, sem direção
Escrevo porque sinto
Sinto tanto, que transbordo
Lágrimas discretas
Nas curvas de cada palavra
Deixa- das para morrer
Na interpretação de estranhos
Pessoas que eu nunca vou conhecer
E que talvez nunca me entenderão
Para cada risada, um corte
Para cada corte, uma garrafa de vinho
Pra cada garrafa de vinho, uma lágrima
E para cada lagrima, outra
Para cada palavra, um pedaço a menos
Do meu coração
Até não restar mais nada
Além, dessa inspiração