Para cada lágrima

De onde vem tanta dúvida?

Tanta culpa e indecisão...

Será que eu já nasci predestinada,

A ser sempre incompleta?

Sozinha, sem direção

Escrevo porque sinto

Sinto tanto, que transbordo

Lágrimas discretas

Nas curvas de cada palavra

Deixa- das para morrer

Na interpretação de estranhos

Pessoas que eu nunca vou conhecer

E que talvez nunca me entenderão

Para cada risada, um corte

Para cada corte, uma garrafa de vinho

Pra cada garrafa de vinho, uma lágrima

E para cada lagrima, outra

Para cada palavra, um pedaço a menos

Do meu coração

Até não restar mais nada

Além, dessa inspiração

Grécia
Enviado por Grécia em 13/09/2022
Código do texto: T7604861
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