ONDE ANDAS MINHA AMIGA?

Por onde andas, minha amiga?

Em que recôndito te escondes?

Busco por ti em meu coração,

permaneço procurando

em meu pensamento

e, nem sinal da tua presença.

Andas sumida e a tua ausência

deixa um enorme vazio em meu ser.

Minha poesia querida,

minha inspiração preciosa,

o que te aconteceu?

Chegavas de leve

e me despertavas do torpor.

Agora permaneço inerte,

num coma artificial e sufocante.

Venha fazer-me companhia

neste dia sombrio,

neste ocaso de amores,

neste momento de dor.

Um beijo teu faria o milagre,

me traria de volta a vida,

que escapa entre os dedos.

Chegastes? Não sei.

Tomara.

Gilda Porto
Enviado por Gilda Porto em 12/09/2022
Reeditado em 13/09/2022
Código do texto: T7603926
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