EU QUERO MILAGRE
“Milagre, eu quero milagre,
Estou me entristecendo porque as portas não se abrem,
Milagre, eu quero milagre...”
O mundo em caos, e querem misturar política e religião,
Querendo criar uma versão do que a história já demonstrou,
Que deveríamos ter aversão,
Repetem os mesmos erros e esperam um resultado diferente,
E com a reflexão em estado latente,
Insistentemente repetem,
Milagre, eu quero milagre,
Esperam que o incompreensível se revele,
E em um piscar de olhos tudo conserte,
Não percebem. Ah, como não percebem?!
Que o milagre esperado é racional,
O milagre está na dor de arrancar a cegueira dos olhos,
O milagre está na conduta com humanidade,
O milagre está no compreender além do que se conhece,
O milagre está na compaixão,
Não é suficiente esperar,
É preciso raciocinar,
E aquilo que muitos chamam de milagre,
Irá se revelar,
De forma tão clara que não permitirá qualquer discussão,
Na dor da abertura da mente ao conectarmos a esperada razão,
Na dor do conhecimento se floresce o jardim do milagre,
Rasgando velhos conceitos formados, em busca da solução.
Milagre, eu quero milagre,
Enquanto para as dores do mundo, meus olhos se abrem.