HISTORIAS QUE NÃO FORAM
Escaparam- me
ou seria escapei-me
deixei vazar como grãos de areia entre os dedos
1, 2, 3, 4, 5... 10 ate mais
chance de viver um amor de fato
nem sei porque e sem razão para tal, não lancei os dados.
Não espatifei-me em oportunidades
com homens de diferente idades
Fiquei sem um simples beijo por vez ate saboreado
Mesmo sentido por vezes que uma alma estavam se laçando a outra
Olhar chamando
coração palpitando
Deixe gaiolas antes de gerar sonhos se abrirem
Não quis brincar de casinha, nem de medico ( por vezes nem com medico)
Num jogo de brincar de pescar: Pegar na isca da sedução e devolver o peixe ao mar sem emoções
Não arrisquei- me
E segui a subir montanhas de encontro e de desencontro.
Sem correntes
Instantes!
No medo de viver, existi menos que poderia para muitos
e para mim.
Entre tantas duvidas,
tantas interferência de negativas vindo de dentro
Traumas falando mais alto? Talvez
Evitando padrastos a filhos? Por vezes
O que não deixe invadir meu ser
ficou no superficial .
acumulando amores no imaginário
muitos destes poderiam terem sido completas ilusões,
amores patonômicos,
ou não!
Porem momentos com seus sabores.
e com seus fins certos de paixões temporárias e suas dores,
Sim, assumo, foi eu que não deixei ser!
Coloquei um cadeado no coração
Por vezes hoje me pego, ainda
na fantasias de historias de como seria...
E planejo virarem romances, que escreverei, um dia!
Margareth de Souza Cunha