Após passar a segunda quadra
Me vislumbro com o horizonte ensolarado
Que encanta o olhar debruçado na sacada
Admirando o céu feito um enamorado
E o tempo, que por nós passa voando
Não espera nem os acontecimentos
Entre as tranquilas folhas, segue cantando
Embalando pessoas, emanando sentimentos
Na solitude do final do inverno
Espero mais um pouco para comemorar
Me despedindo de um rumor interno
Aguardando uma novidade me alegrar
Repenso e refaço minhas metas
Me equilibro entre o exequível e o proposto
Se for preciso, transformarei curvas em retas
Pra desfazer o tradicional supersticioso