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Tende Piedade Senhor das Marias Molambos
Vítimas dos profissionais ilusionistas da noite
Tende caridade dos recém-nascidos em Beith
Lehem, nas manjedouras de palha, enquanto
Suas mães se prostituem sentadas nos degraus
Em casas à beira-rio, à espera de seus carrascos
Uma ponta de cigarro jogada com displicência
E o fogo tostará a criança em seu leito de palha
Tende compaixão, Sr., da insanidade avoenga
Dos irmãos de sangue, ancestrais satanizados
Frequentadores do Templo de Salomão. Livra
Me da cacografia de caducos Coelhos, literatos
Que contrabandeiam narrativas em livros de bar
Para conversas de bêbados em rodas de cerveja
Eles querem apenas sair da toca, refúgio eterno
Das próprias sombras. Tende empatia com ele,
Aquele Sr. que frequenta a faculdade docente
Em busca da melhor metamorfose, ele berra
Sustenta “O Grito”, deseja definir-se no sexo
Quer ter a afeição e a vivência das mulheres
Ignora agruras que lacrimejam delas, grutas
A verter a descamação do endométrio pitu
Tende dó, Sr. de mim que aqui estou nelas
Nu, na luta por me manter fiel. Fiel: um cão
A uivar para a lua na noite de luar, indefeso
Perdido da matilha, a esticar o pescoço em
Meio à esfera de pedra, ardente, arde a febre
De prata na noite que medra e aumenta ela,
A ansiedade universal carente de tudo. Nela
Vejo o barco de Caronte em meio a gases,
Carros elétricos circulam em frente no asfalto
Em meio à cidadela metrópole de Stonehenge.