Simples e assim.

Mulheres, apenas mulheres,

um rabo de saia,

um anzol que mata,

um anel que ataca.

Do sorriso singelo,

a um olhar que espreita.

Das macias mãos ,

as ancas que insitam.

Quem alcançará seu coração,

se é que possui um...

talvez dois,

três.

Como pode ser viúva sem ser negra,

de diamantes,

aos pobres,

amantes.

Pobres imorais,

amordaçam seus deleites,

invadem,

retumbam seus ataques.

Mortas se fingem,

do feroz,

da sombra,

da vida.

Ama,

arma seu espetaculo,

arma seu desejo,

fluie em seus vermelhos.

Rosas na simplicidade,

raparigas que sonham.

Vulgares,

santas que vagam.

Mulheres - apenas mulheres,

trazem vida,

fazem vida,

renunciam a vida.

Mulheres,

que amam,

que amamos,

que saudamos...

Sofrem,

gritam e lutam,

mais que homens,

guerreiam suas batalhas.

Cristiano Stankus
Enviado por Cristiano Stankus em 24/08/2022
Reeditado em 17/03/2024
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