Bisrreflexão
Maldito ego, senhor vil que me orgulha,
não nego. De tão servil me sinto um pulha
de sonhos e castelos, um destruidor.
Arrogâncias pueris que me envenenam,
vicissitudes que minh'alma apequenam,
aniquilam o belo, edificam a dor.
Horas desperdiçadas
em vícios corrosivos.
Amizades abaladas,
insanos atos nocivos.
Vidas amarguradas,
amores destrutivos.
Restaram mágoas, tinta e pena.
Valeu a pena?