O RETRATO DO MAGISTRADO MEDÍOCRE
A crença aflora a convicção
mesmo com dupla personalidade
o mal uso do conhecimento jurídico
se torna prejudicial a própria sociedade.
A falta de flexibilidade, discernimento e visão
conduz o magistrado cometer uma infeliz condenação
desestruturando a vida de um pai de família
por não ser técnico e utilizar a lógica como a lídima razão.
Limitar-se ao livre convencimento do inquérito e da denúncia
sem buscar nos autos a peça que falta para encaixar
é desprezar por completo a tese técnica da defesa
e a cota do Ministério Público simplesmente acompanhar.
Assim nessa reprodução pálida e servil
de um conhecimento por demais obsoleto
transforma o magistrado seu livre conhecimento em arbítrio
tudo a seu gosto, e ferindo frontalmente a Constituição
sendo este o retrato de um Magistrado despido de sabedoria e razão.