O RETRATO DO MAGISTRADO MEDÍOCRE

A crença aflora a convicção

mesmo com dupla personalidade

o mal uso do conhecimento jurídico

se torna prejudicial a própria sociedade.

A falta de flexibilidade, discernimento e visão

conduz o magistrado cometer uma infeliz condenação

desestruturando a vida de um pai de família

por não ser técnico e utilizar a lógica como a lídima razão.

Limitar-se ao livre convencimento do inquérito e da denúncia

sem buscar nos autos a peça que falta para encaixar

é desprezar por completo a tese técnica da defesa

e a cota do Ministério Público simplesmente acompanhar.

Assim nessa reprodução pálida e servil

de um conhecimento por demais obsoleto

transforma o magistrado seu livre conhecimento em arbítrio

tudo a seu gosto, e ferindo frontalmente a Constituição

sendo este o retrato de um Magistrado despido de sabedoria e razão.

ERNESTO COUTINHO JÚNIOR
Enviado por ERNESTO COUTINHO JÚNIOR em 14/08/2022
Código do texto: T7582468
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