Dias na Vida
Nossos dias passam ligeiros
Dos ventos do norte, vem
Os assobios passageiros
Numa brisa azul do além
Nos orvalhos da noite fria
Dois corações no sereno
Da madrugada da agonia
Almas provam do veneno
Sempre na busca de abrigo
Para saborear uma paixão
No respingar da cerração
O tempo segue o seu rito
Eis que surge a voz da solidão
Sem o castigo e com o louvor
Pelas plumas azuis do amor
Desiste de uma perseguição
Imagem da Internet