{“sem mimimi”...}
Dialogar
Refletir junto
Descortinar o pensar...
Faz bem
Quanto meditar
Ou apreciar o pôr do sol...
Estudiosos, ainda pesquisam
A mente e o comportamento humano
Pois não sabem o que desencadeiam as neuras...
Dores e aflições
desejos e imaginações
Impactam em nossas relações...
A Mente humana
e seu mecanismo ainda é um enigma...
É um desafio individual e coletivo para a saúde mental...
Há evidências
Sobre a necessidade
De se relacionar e interagir...
Mas o que nos aproxima de alguém?
Será que temos clareza
do que sentimos?
Será que não idealizamos
E projetamos no outro
“desejos”?
Será que é
o que dizemos sentir?
Ou inconscientemente enfeitamos o pavão?
Por que criamos expectativas...
Se sabemos de antemão
Que podem causar
Decepções?
E como lidar com as decepções?
Não é como desligar um botão.
Virar uma chave...
Off!
Turn Off? Não! Não é!
Há toda uma carga emocional
É avassalador! Mas é preciso "encarar"...
Não é a melhor estratégia
Silenciar e fazer cara de paisagem
Ou negar a situação e se vitimizar
Racionalizar
Sem mimimi
Ressignificar
Porque
não há culpados
nem vítimas numa relação...
Há entendimentos
E versões que podem não convergir
Dado as diferenças emocionais e até afetivas...
As mulheres
são mais emocionais
enquanto os homens mais racionais...
As mulheres
se agarram em detalhes...
Os homens desapegados enxergam ampliado...
E
é preciso
tato... Até uma dose
de sensibilidade e “diplomacia” ...
Na interlocução
Aproximar o que cada um vê...
Encontrar um ponto comum na “questão”...
Nem preto
Nem branco
O cinza?
Desfazer
Os nós que sufocam
E deixar o “ar” ventilar a razão...
Admitir que não é o que quer...
Todos fazemos escolhas
o tempo todo
Esclarecer o não entendido
e aceitar que temos
o direito de mudar...
E de recomeçar...
Ninguém é dono de ninguém
A convivência não é algema
Nem direito de usufruto...
Entendo que muitas vezes
não se quer
magoar...
Mas, será que o nada dizer ao outro
Simplesmente sair do mapa,
também não magoa?
Além de deixar uma falsa esperança...
E que as mulheres, usam
como a tábua de
salvação...
E se consomem
Entre a esperança (falsa)
E a dor da decepção dos sonhos rasgados...
É masoquismo?
Mulheres são masoquistas?
Homens são sádicos e covardes?
Leio, pelo Recanto...
As escritas, sugerem muitas coisas...
Eu-lírico? Ou desabafos de questões não resolvidas?
Sem números de declarações
"Você é a minha Vida!"
Meras metáforas?
Palavras? Será?
Por que se coloca em xeque
E desvaloriza a própria existência?
Ninguém é a VIDA de ninguém...
Ninguém pode carregar o fardo alheio
A “felicidade não é terceirizada”, é pessoal...
E pode ser
Que essa “entrega” seja a origem
da não aceitação, por parte da mulher, de uma "despedida"...
Elas
se sentem
sem a "Vida"...
E agora?
Dá-lhe lamentações!
E até acusações, porque não se veem
como parte do processo, mas como injustiçadas.
O que mais têm a perder?
Urge se resgatarem
Recomeçar
A viver...
Sair do casulo
Zerar as mágoas
e as frustrações...
Precisam viver o luto
Ressignificar a experiência
Seguir em frente, abrir novas trilhas...
Se possível
Buscar ajuda de profissionais...
A terapia auxilia e muito nessa hora...
Fortalecer as asas emocionais
E não se negar aos novos
Voos...
Estar junto, caminhar junto, voar junto...
amar, não dá a ninguém
o direito de se impor
ao outro...
A liberdade
tem que ser
uma garantia...
Sem intimidações
Sem chantagens
sem imposições...
Ninguém é obrigado
a amar... o outro
ou a outra...
Ama-se
ou não
e ponto...
Esta é uma “conversa”
De mim pra mim
Sem mimimi...
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Música Relaxante Instrumental (ouça)
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