CONSCIÊNCIA JURÍDICA NO JULGAMENTO
Julgar um acusado de ter praticado o crime
exige técnica, sensibilidade e razão
examinando com esmero todas as provas
antes de tomar um lúcida decisão.
As discrepâncias que destoam no processo
nem sempre são analisadas pelo Promotor
sem questionar o laudo pericial
por se encontrar aprisionado ao sistema reprodutor.
A vítima reconhece o acusado por puro reflexo
sem ter a mínima convicção de ser o mesmo que a roubou
impulsionada pela inserção de falsas memórias
destilando no inocente o suposto ódio que lhe causou.
Sem provas conclusivas e harmônicas
o Promotor pleiteia a condenação
o advogado desfaz por completo a denúncia
e o Magistrado rendido a tese da defesa concede a Absolvição.