CONSCIÊNCIA JURÍDICA NO JULGAMENTO

Julgar um acusado de ter praticado o crime

exige técnica, sensibilidade e razão

examinando com esmero todas as provas

antes de tomar um lúcida decisão.

As discrepâncias que destoam no processo

nem sempre são analisadas pelo Promotor

sem questionar o laudo pericial

por se encontrar aprisionado ao sistema reprodutor.

A vítima reconhece o acusado por puro reflexo

sem ter a mínima convicção de ser o mesmo que a roubou

impulsionada pela inserção de falsas memórias

destilando no inocente o suposto ódio que lhe causou.

Sem provas conclusivas e harmônicas

o Promotor pleiteia a condenação

o advogado desfaz por completo a denúncia

e o Magistrado rendido a tese da defesa concede a Absolvição.

ERNESTO COUTINHO JÚNIOR e LUCAS LIMA MATOS
Enviado por ERNESTO COUTINHO JÚNIOR em 27/07/2022
Código do texto: T7569194
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