RESSUSCITA-ME, DEUS!

Ressuscita-me, Deus!

Não posso crer que haja tantas injustiças

num só mundo. Essa ignomínia clama aos céus!

Posso dizer que, na linguagem mais castiça,

almejo ver mudança antes do meu último adeus.

Sonho com dias menos desiguais, sem cobiça.

Ressuscita-me, Deus!

Não é possível ainda ver humilhação, crueldade!

Grassa a mentira e a perfídia entre os filhos Seus.

O amor, a benignidade tornaram-se banalidade.

Não há perdão nem benevolência entre os meus.

Só se vê aparência, futilidade, fatuidade.

Ressuscita-me, Deus!

Para que eu possa sempre tirar, do mal, o bem.

Deixa que sobre nós caiam Tuas bênçãos dos céus!

Não permitas mais que nos olhemos com ódio ou desdém.

Que as chuvas, que descem do mais alto dos céus,

purifiquem a nós, que de Ti estamos muito aquém.

Revisora textual, Membro da Academia Virtual de Poetas da Língua Portuguesa (AVPLP) - Acadêmica Titular do Brasil e de Portugal; Membro efetivo da U.A.V.I (União de Autores Virtuais Independentes); Acadêmica Imortal da Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL) e Imortal Fundadora da Confraria Internacional de Literatura e Artes (CILA)