A ARTE, MANHA PRIMAL

A ARTE, MANHA PRIMAL

Você talvez não saiba, mas foge da Verdade

Como o diabo foge da cruz. Você canibaliza

A hóstia como se fosse o pão obscuro que o

Cramulhão amassou. P Q as pessoas fogem

De suas verdades mais íntimas, semelhante

Ave a esconder a pequena cabeça impensada

Enquanto o corpo enorme denuncia a farsa:

Seus aportes, sua ortografia de idas e vindas

Escondidas sob o acúmulo de coisas, tralhas

E bagulhos. O corpo vira caminhão de lixo

Amontoando cacarecos na sala de jantar come

Imagens de Tv a cabo. Detritos de não acabar

Mais. Por que sempre correm das verdades

Como o diabo foge da cruz??? Querem a vida

Como se vivessem em corpos de avestruz???

Veem-se no espelho convexo de seus pentelhos.

Educam-se na arte negra de se esconderem

De si mesmos. Sabem que são amostragens

Dos filhos naturais e bastardos de Pandora???

Cultivando, cada qual, o mal da ave avestruz

A fugir de suas verdades como o diabo da cruz

A opção por esconder a fonte da racionalidade

Enquanto seus grandes rabos de foguete se

Envolvem cobertos pelo lençol do espermacete

A imaginação os trai por ter base psicótica

Dispersam o pensar entre um e outro trago

De vodca. Justificam guerra, traição covardia

E morte, como se suas vidas fossem extensões

Da mulher Ayla de Ló, sobrinho de Abraão

No fundo, no fundo, apesar das festas de junho

E dos carnavais, cada um traz a verdade de ser

Um fugitivo de Sodoma. Excessivamente maus

Metamorfoseados em estátuas de sal dos ícones

Visualizados atentamente na tela dos celulares.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 21/07/2022
Código do texto: T7564759
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